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Notícias > Cidade Inserida em 01/03/2016 - 10:32:25
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Três cidades da região perderam 47 vagas de emprego por dia, diz Caged
Campinas, Americana e Limeira somam 1,4 mil postos fechados, diz Caged. Balanço se refere apenas ao mês de janeiro, segundo dados do MTE.
 
Foto: Reprodução/EPTV
Dulce Nogueira foi para as ruas de Campinas com um cartaz pedindo emprego
 

O saldo de vagas de emprego foi negativo no mês de janeiro em três cidades das regiões de Campinas (SP) e Piracicaba (SP). O número de ofertas fechadas em Campinas (SP), Americana (SP) e Limeira (SP) foi 24% maior do que no mesmo período no ano passado. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), somadas foram 1.427, uma média de 47 vagas a menos por dia. 

Ainda de acordo com o Caged, no ano passado foram fechadas 1.150 vagas em janeiro. No mesmo mês, só que este ano foram registrados 429 ofertas a menos em Americana, 106 em Limeira e 892 em Campinas. 

Em 2014 as três cidades apresentaram saldo positivo, geraram 878 vagas de emprego, informou o cadastro do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Neste ano, Sumaré (SP) e Piracicaba (SP) tiveram saldo positivo, 155 e 108 respectivamente. 

Desemprego
Em Campinas,centenas de pessoas formam fila em frente ao Centro de Apoio ao Trabalhador (CPAT) e esperam por uma oportunidade de trabalho. A situação é a mesma em Americana e Limeira.

Anderson Faria  e a esposa estão em busca de garantir um salário. "Eu tô procurando serviço na minha área que é carga e descarga. A minha esposa em líder de empresa", conta Faria.

A situação é um sinal de alerta para a saúde da economia, o desemprego indica que a situação não é boa. Com a crise econômica, o dinheiro perdeu o valor e as pessoas estão cortando os gastos. Segundo o economista Roberto Brito de Carvalho, apesar disso não é uma situação de calamidade. "Nós já tivemos problemas maiores de economia no passado, o problema demanda tempo e confiança", afirma Carvalho.

Ainda segundo Carvalho, é necessário resolver os problemas políticos. "Para que a gente possa resolver os problemas econômicos. E ai inevitavelmente demanda-se tempo para que os remédios aplicados nesse momento possam surtir efeito daqui alguns meses", explica o economista.

Para os que estão desempregados é difícil ser otimista com a recuperação da economia. "A esperança não pode morrer, a gente sempre espera um amanhã melhor, mas é difícil. Estou pegando qualquer tipo de serviço, mas não acha nada no momento", diz  Antônio Fuentes, outro que procura emprego. 

Crise na indústria
As indústrias da região de Campinas (SP) demitiram 9,4 mil funcionários em 2015, pior resultado do nível de emprego desde 2003, segundo dados do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O número é 198,41% superior aos desligamentos do ano anterior, quando 3.150 trabalhadores foram dispensados.

E a crise no emprego das indústrias das 19 cidades associadas ao Ciesp não é nova. De 2012 a 2015 o acumulado de demissões chega a 25.550.

Ao todo, são 500 indústrias associadas que empregam 91,1 mil pessoas e faturam R$ 37,18 bilhões ao ano.“E o pior é que nestes números não estão somados as 2 mil demissões da Mabe [multinacional mexicana que teve a falência decretada na semana passada]”, lamenta o diretor titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho.

Nem as 750 contratações anunciadas em janeiro de 2016 foram comemoradas pelos empresários. Em janeiro do ano passado, as unidades de produção contrataram 1.850 pessoas. Em janeiro de 2014 foram 1,5 mil.

Sem emprego, vivendo de bicos
Nove meses após sair às ruas do Centro de Campinas  com o cartaz “Urgente, preciso emprego honesto”, Dulce Nogueira, que busca vaga de gerente de vendas, continua desempregada. Para pagar as contas, a profissional, também formada em educação física, passou a fazer "bicos". Decisão tomada após enviar cerca de 700 currículos e não ter qualquer resposta das empresas, segundo ela.

A principal atividade de Dulce atualmente é a venda de biscoitos, doces, queijos e vinhos de Minas, que ela divulga em banners e também por mensagens de Whatsapp para os clientes.

 

"Vendo em empresas, residências, lojas. Onde tiver pele, eu estou indo. Tenho cartãozinho, banner, que, quando paro em algum lugar, coloco no carro. (...) O pessoal que passa Whatsapp eu mando todas as novidades", conta.

 
Fonte: Portal G1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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